quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SOLUCIONANDO PROBLEMA cont.

Passos para avaliar um problema
  1. Certifique-se de que aquilo que parece ser um problema é realmente um problema: Ao passo que todos os problemas representam discrepâncias, nem todas as discrepâncias representam problemas.
Exemplo: A produtividade não estava seguindo os padrões no terceiro trimestre do ano, porém as discrepâncias podiam ser explicadas em virtude de uma mudança planejada em todo os novos equipamentos.
  1. Identifique quem, o que, quando e onde de um problema.
Construa uma lista completa de todos os fatos que cercam um problema, mesmo quando forem bem óbvios. Isso poderá:
·         Mostrar-lhe outra forma de se certificar de que o aparente problema é, realmente, um problema
·         Permitir-lhe criar um histórico confiável que pode ser usado para medir o sucesso da solução implementada
·         Permitir-lhe fazer um registro de ocorrências, caso o mesmo problema surja novamente no futuro.
·         Decida como vai responder ao problema.

  1. Decida como vai responder ao problema.
Tenha como hábito pensar nas conseqüências de sua resposta a um problema. Suas opções incluem
o Ignorá-lo, o que significa que você está disposto a tolerar as coisas como elas estão. Exemplo: Muitos Estados americanos toleram velocidade nas estradas acima dos limites estabelecidos
o Abaixar os padrões ao nível do desempenho atual, o que significa que, desde o início, os padrões estabelecidos de forma irreal eram muito altos. Exemplo: Há muitos anos, uma empresa que realizava os testes de entrada para uma certa faculdade ajustou os critérios de pontuação de tal forma que fossem descontados menos pontos para cada resposta errada
o Encontrar um meio de elevar o desempenho aos níveis dos padrões estabelecidos
Apenas a última das três alternativas acima envolve lidar com todo o processo de solução de problemas. Porém, na maioria dos casos com os quais você se depara como gerente, esta será a opção mais adequada.
  1. Se você fizer parte de uma equipe, decida se vai abordar o problema individualmente ou em equipe.
Passos para estabelecer os objetivos de uma solução

  1. Especifique os objetivos que deseja alcançar.
O que você está tentando conseguir ao tomar uma decisão? Certifique-se de que o maior número possível de pessoas interessadas em resolver aquele problema especifique seus objetivos. Se perceber que está ouvindo dois ou mais objetivos substancialmente diferentes, talvez você conclua que está, na realidade, diante de dois ou mais problemas, ou que o número de pessoas interessadas que não entendem o problema é maior do que se pensava, ou que diferentes grupos esperam ver o problema resolvido de maneiras diferentes.
  1. Defina – tão especificamente quanto possível – o nível de desempenho que represente um resultado bem-sucedido.
Você gostaria de ter uma solução que alavancasse incrementar as vendas? Em que percentual? Para todas as regiões? Seja tão preciso quanto puder.
  1. Faça um quadro de como as coisas serão quando o problema for resolvido.
Convide todas as pessoas interessadas, inclusive você, para descrever a situação futura da forma mais detalhada possível. Deixe que a imaginação e a criatividade corram soltas. É provável que encontre aqui divergências significativas entre uma pessoa e outra. Você poderá resolver as diferenças procurando um meio-termo, selecionando um ponto de vista em detrimento de outro ou determinando que, na verdade, tem dois ou mais problemas em mãos.
  1. Certifique-se de que os objetivos e os resultados acordados não estão em conflito.
Talvez você tenha determinado que parte de sua solução para as queixas dos clientes, no que diz respeito aos pedidos feitos por telefone, é fazer com que todos os atendentes de seu call center façam um treinamento adicional de três semanas. Uma outra parte da solução é reduzir de oito para sete o número de pedidos que cada atendente deverá preencher por hora. Mas será que você conseguirá fazer com que seus atendentes recebam o treinamento e, ao mesmo tempo, atendam a um número menor de clientes? Ou os clientes passarão a se queixar de que estão tendo de esperar muito tempo para serem atendidos? Se for assim, você terá de ajustar as metas.

Solving Business Problems
Passos para identificar e avaliar decisões alternativas

  1. Se for necessário, reúna mais informações.
Até aqui, é provável que o processo de solução de problemas o tenha feito seguir determinadas direções que você nunca imaginou. Por exemplo, quando um membro da equipe observa que um dos colegas subitamente começa a ter um desempenho ruim, ele o adverte de que aquele funcionário fora transferido recentemente para uma nova instalação para trabalhar com um equipamento novo. Neste caso, talvez você queira obter mais informações sobre o desempenho do equipamento e até que ponto o funcionário se sente à vontade com ele.
  1. Liste todos os possíveis procedimentos que possam ajudá-lo a atingir o(s) objetivo(s) da decisão.
Não os avalie ainda. Apenas faça uma lista. Qualquer coisa exeqüível será colocada em sua lista. Se a decisão está sendo tomada junto com um grupo, você poderá muito bem determinar que se faça um brainstorming. Geralmente, as regras básicas de um brainstorming destacam que, tanto quanto possível, a sessão não deve ser nem estruturada e muito menos analítica – o que indica que qualquer idéia, de qualquer membro do grupo, será bem-vinda sem que haja qualquer julgamento por parte do grupo
  1. Reavalie o problema e suas múltiplas soluções alternativas.
É com o aumento do número de soluções alternativas que você identificou que essa ação passar a ter maior importância. A essa altura, a reavaliação que você fizer terá um dos seguintes resultados:
    • Certos aspectos são eliminados. Ao ver diante de si um considerável número de opções, você pode reduzir o número de critérios para sua solução. Exemplo: Você está planejando fazer um upgrade dos computadores e descobre que tem diversas opções que satisfazem seus critérios originais. Reduzir o número de critérios poderá eliminar algumas das opções.
    • O problema original é subdividido. Você pode perceber que será extremamente complexo considerar, de forma confortável, diversas soluções alternativas ao mesmo tempo e que, portanto, é mais sábio subdividir o problema original e tratá-lo como se fosse dois ou mais problemas. Com isso, você poderá agrupar as melhores soluções em uma única solução geral. Exemplo: Ao reavaliar a questão de fazer uma upgrade nos computadores, você descobre que alguns membros de sua equipe se preocupam mais com a velocidade de processamento, ao passo que outros teriam uma preferência por aumentar a capacidade de memória. Neste caso, você poderia subdividir a escolha tendo como base esses critérios principais e criar duas listas de opções preferenciais.
    • Os procedimentos continuam os mesmos. Você pode perceber que não é possível ou conveniente eliminar os aspectos ou subdividir o problema. Você, então, aceita o problema como ele é e adota o procedimento conhecido como comparação multidimensional.
  1. Avalie cada opção em termos de quão bem você acha que ela irá atender aos objetivos de sua solução. Escolha a opção que satisfaça mais completamente seus objetivos.
  2. Reavalie a opção que você escolheu, a fim de certificar-se de que não esteja, inconscientemente, tornando-se um prisioneiro do viés cognitivo.

SOLUCIONANDO PROBLEMA

O que é solucionar problemas?

Suponha que você esteja liderando uma equipe que tem de lidar com o seguinte problema: a capacidade de sua empresa de administrar os pedidos que chegam dos clientes vai muito bem - a não ser nas manhãs das segundas-feiras, quando chegam tantos pedidos que os clientes ficam com raiva de tanto esperar ou acabam desistindo e cancelando o pedido. Tanto você quanto sua equipe receberam a incumbência de encontrar a solução menos dispendiosa para lidar com a sobrecarga da segunda-feira.
Ou, que tal essa situação? Você está trabalhando arduamente para terminar um relatório no prazo. De repente, aparece uma mensagem de ERRO em sua tela, e o computador trava. Ao reiniciá-lo, tudo parece ter voltado ao normal. Você continuaria usando aquele computador? Ou você se daria ao trabalho de usar o computador ocioso de uma outra pessoa?
A sobrecarga de entrada de pedidos e o computador defeituoso diferem entre si em diversos aspectos. Porém, ambos constituem exemplos de problemas. Problemas que você, na qualidade de gerente, tem de resolver da maneira mais eficaz possível.
Quando você examina o trabalho diário da maioria dos gerentes, a solução de problemas constitui uma boa parte do trabalho deles. Alguns problemas, como a sobrecarga de pedidos, têm grandes proporções. Você consegue identificar logo de início que eles constituem verdadeiros problemas. Outros, como uma pane temporária no computador, são menores e mais freqüentes. São tão pequenos e tão freqüentes – e tão prontamente resolvidos – que você talvez não os veja como problemas.
Mas os problemas – grandes ou pequenos – que você enfrenta na condição de gerente devem ser solucionados. Os experts que estudam a questão da solução de problemas descobriram que existem meios eficazes e ineficazes de resolver problemas. Eles também descobriram que os gerentes – até o mais experiente e capaz deles – geralmente usam meios ruins para solucionar problemas.
É evidente que todo gerente se sentiria mais confiante quanto às suas decisões se tivesse mais tempo e informações mais precisas nas quais pudesse basear suas decisões. Mas, considerando que, normalmente, espera-se que os gerentes foquem algo diferente a cada oito minutos, nem sempre isso é possível.
Como você pode estar certo de que vai descobrir a melhor solução para os problemas, tendo em vista as limitações de tempo e informação? Apresentamos a seguir um processo de cinco estágios:
Defina o problema. Comece por certificar-se de que você está olhando para o problema, e não para um sintoma do problema, e que você o entende.
Estabeleça os objetivos da solução. Qual será o resultado se você descobrir a solução ideal? Que benefícios ou ganhos resultarão de uma solução eficaz?
Crie soluções alternativas. Quais são os possíveis meios (todos) que você e sua equipe poderão usar para solucionar o problema?
Avalie as soluções e escolha uma delas. Examine cada uma das soluções alternativas, de modo sistemático, e identifique aquela que irá melhor se adequar aos objetivos de sua solução.
Implemente, monitore e faça ajustes em sua solução. Aplique a solução que você identificou e avalie até que ponto ela satisfaz os objetivos da solução. Se for necessário, faça uma sintonia fina ou correções, a fim de que você consiga alcançar todos os seus objetivos, tão completamente quanto possível.
Definindo problemas
Todos os experts em solução de problema concordam sobre uma coisa: a razão mais comum para uma solução medíocre é um problema incorretamente definido.
Por exemplo, uma certa empresa que confeccionava talões de cheques para os clientes de um banco começou a perder mercado. Os gerentes sabiam que as tecnologias de pagamento sem papel (eletronicamente) estavam se tornando cada vez mais comuns para os clientes de bancos, de modo que decidiram entrar no mercado de pagamento eletrônico. O investimento não deu certo e a gráfica continuou a perder mercado. Tardiamente os gerentes descobriram que os clientes de bancos ainda gostavam de utilizar talões de cheque, só que eles queriam que os cheques viessem com cenários de fundo, personagens de revistas em quadrinhos e outras ilustrações.
Aqueles gerentes definiram o problema incorretamente em termos de solução, a saber: era preciso introduzir uma nova tecnologia. A solução parecia óbvia, pois, durante o período em que a empresa estava perdendo mercado, esse era o comentário mais lido e mais ouvido por eles. Eles não descobriram uma solução que talvez funcionasse – cheques com ilustrações de fundo – porque nunca consideraram essa possibilidade.
Outro exemplo que demonstra um erro diferente muito comum é quando o problema é definido em termos de sintoma. Uma pizzaria estava perdendo vendas para seus concorrentes porque suas entregas em domicílio eram bem mais lentas do que as dos concorrentes. Os gerentes sabiam que as entregas eram feitas por parceiros terceirizados que possuíam carros velhos em péssimas condições. De modo que decidiram fazer um alto investimento comprando sua própria frota de veículos para as entregas.
Porém, mesmo assim, o tempo das entregas não melhorou. Os gerentes nunca se deram conta de que os carros dos entregadores terceirizados, sendo velhos e estando em péssimas condições de manutenção, constituíam apenas um sintoma da baixa remuneração que recebiam comparadas com os valores pagos pela concorrência. Os entregadores mais eficientes do mercado estavam trabalhando onde podiam ganhar mais. O investimento feito pela pizzaria com a aquisição de sua própria frota de veículos não solucionou o problema real.
A falta de dados sobre o problema e a prática de olhar para os sintomas do problema como se eles fossem o próprio problema constituem erros comuns que são cometidos pelos gerentes durante esse estágio. As seguintes táticas ajudarão você a estar seguro de que os problemas sejam corretamente definidos:
Percepção. Simplesmente, toda vez que você for resolver um problema esteja atento ao fato de que o primeiro passo é definir o problema de forma precisa. Reserve tempo para refletir sobre as primeiras soluções que aparecerem – especialmente aquelas que parecem ser fáceis e óbvias—, para que você se certifique de que elas irão, verdadeiramente, solucionar o problema.
Brainstorming. Se você conseguir que uma ou mais pessoas se envolvam na questão – talvez toda sua equipe ou outros colegas de trabalho –, o processo de solução do problema ficará mais enriquecido com perspectivas múltiplas. Dentre outros benefícios em potencial, os participantes podem checar as percepções uns dos outros, a fim de garantir que o problema seja corretamente definido. 
Análise da causa-raiz do problema. Este é um processo em que você, repetidamente, apresenta um fato e pergunta: Por quê? Por exemplo: Nossas entregas de pizza demoram muito. Por quê? Nossos entregadores usam carros velhos, em péssimas condições. Por quê? Eles não conseguem arcar com as despesas de manutenção de seus veículos e, muito menos, comprar carros novos. Por quê? Eles não têm dinheiro. Por quê? Eles recebem muito pouco. A análise da causa-raiz do problema funciona muito bem com apenas uma pessoa, com um pequeno grupo, ou até mesmo em sessões de brainstorming.
Uma ferramenta que pode ajudá-lo a fazer esse tipo de análise é chamada de diagrama espinha de peixe. Cada diagrama espinha de peixe terá uma aparência diferente, dependendo do problema em particular a ser resolvido. 
A percepção, o brainstorming e a análise da causa-raiz do .problema constituem métodos que o ajudarão a vencer a tendência humana natural de achar apressadamente uma solução para um problema que é tido como existente, para depois descobrir, já tarde demais, que estamos tentando resolver o problema errado ou que, na verdade, estamos atacando apenas um sintoma do problema real.

Estabelecendo os objetivos de uma solução

Depois que você tiver definido o problema, terá de determinar o que quer conseguir com sua solução. Para muitos dos problemas que tiver de enfrentar como gerente, você vai querer uma solução que vise alcançar mais do que apenas um único objetivo.
Digamos que você recebeu a incumbência de solucionar um problema relacionado com a linha de produção que, em virtude da má qualidade, tem rejeitado uma grande quantidade de itens. Você tem diversos objetivos para sua solução:
  • Minimizar as rejeições
  • Manter os custos abaixo do nível atual dos custos de itens rejeitados
  • Evitar acrescentar novos procedimentos complexos
Toda vez que você tiver um problema que tenha mais de um objetivo de solução, terá de priorizar. Que objetivo é mais importante? Qual deles viria em segundo lugar, em terceiro, e assim por diante?
Priorizar seus objetivos é fundamental, porque qualquer solução individual para um problema em sua empresa dificilmente vai atingir completamente todos os seus objetivos. Sua meta é escolher aquela solução que melhor atenda a seus objetivos de alta prioridade.

Gerando soluções alternativas

É neste ponto da solução de problemas que muitas pessoas tendem a gastar mais – e não menos – tempo. Isso pode ser explicado com uma frase que você talvez já conheça: A resposta que lhe ocorreu primeiro talvez seja a mais indicada.
Não acredite muito neste ditado. Nem sempre acolha a primeira solução que lhe vier à mente. Com certeza, se você fizer isso estará desconsiderando a possibilidade de analisar muitas outras soluções promissoras, além de perder oportunidades de melhorar as abordagens usadas anteriormente. A meta é descobrir – tantas quanto for possível – soluções adequadas, não ridículas, sem ter de gastar muito tempo com o problema.
A quantidade de tempo considerada como muito dependerá da importância do problema. O problema de decidir onde comprar pneus para a frota de furgões da empresa merece bem menos tempo do que o problema de onde estabelecer o novo centro de distribuição da empresa!
Ainda definir quando as alternativas se tornam ridícula é uma questão de discernimento. Algumas das mais famosas invenções – como o avião – ou as invenções mais bem-sucedidas – como o bloco de papéis autocolantes chamados de Post-it – foram consideradas ridículas enquanto estavam na prancheta de desenho.
Fazer um brainstorming a essa altura pode ser um meio eficaz de abordar tanto os problemas relacionados ao tempo quanto a questão de se as soluções alternativas são realmente ridículas ou não. O tempo se esgota quando ninguém mais tem sugestões de soluções. Ao mesmo tempo, nenhuma idéia será considerada ridícula até que a sessão de brainstorming termine e as alternativas sejam avaliadas.
Quando você está tentando resolver um problema sério, provavelmente não deveria fazer um brainstorming de soluções alternativas na mesma reunião em que você fez o brainstorming para a definição do problema ou dos objetivos da solução. A razão disso é que a maioria das pessoas, mentalmente, fica sem gás depois de cerca de uma hora de intenso pensamento criativo. Para que você consiga soluções alternativas melhores e mais eficazes, partindo de você próprio e de outras pessoas, faça a sessão de brainstorming de sugestões num momento em que todos estão com a mente fresca.
Avaliando as soluções e escolhendo uma delas
É este o estágio da solução de problemas que você mais teme? Para a maioria das pessoas é. Mas anime-se. Os experts em solução de problemas revelaram que escolher a melhor alternativa é algo fácil se - e queremos dizer um grande SE - os estágios anteriores do processo foram executados corretamente.
Em outras palavras, se você fez um bom trabalho quanto a definir o problema, identificar e priorizar os objetivos da solução, além de descobrir soluções alternativas, na maioria dos casos a melhor alternativa será algo fácil de ser identificado.
Mas agora a notícia não tão boa: quando os problemas são realmente grandes ou realmente complexos, a melhor solução nem sempre será fácil de ser identificada. Nesses casos, a chave é a avaliação.
A avaliação é o processo que envolve combinar cada uma de suas soluções alternativas com os objetivos de sua solução e descobrir até que ponto a opção poderá satisfazer os objetivos. A opção que você deve escolher será aquela que vai satisfazer de forma mais completa seus objetivos - especialmente aqueles que você identificou como de alta prioridade.
Vamos dar um exemplo fácil. Você tem de selecionar um membro da equipe para fazer algumas horas extras. Jorge e Cristina estão disponíveis, e ambos têm as habilidades para executar o trabalho. Jorge diz que preferiria não trabalhar fora do horário. Cristina, por sua vez, confirmou que está disponível para fazer horas extras. Se o primeiro objetivo da solução que você deseja for escolher alguém que faça o serviço extra corretamente e o segundo objetivo for ter pessoas das equipe satisfeitas com a programação de trabalho, então você vai escolher Cristina. Tanto ela quanto Jorge poderiam atender à sua primeira prioridade, porém somente Cristina estaria em melhor condição de satisfazer a segunda prioridade.
No entanto, o que dizer dos problemas mais complexos, para os quais existem mais objetivos para a solução? O que dizer se uma das opções atender melhor à sua prioridade número um, ao passo que uma outra opção é que vai satisfazer suas prioridades dois e três? Em casos assim, talvez seja melhor voltar atrás e atribuir valores numéricos.
Quando você priorizou os objetivos da solução, atribuiu peso 10 aos objetivos para a prioridade mais alta e pesos menores para os outros objetivos, tendo como base a importância de cada um deles em relação ao objetivo principal. Agora, você irá levar o processo um pouco adiante; a saber, você deverá atribuir um valor numérico a cada solução alternativa, dependendo de sua eficácia em satisfazer cada um dos objetivos da solução.
Uma opção que atenda inteiramente a um objetivo deverá receber peso 10. Uma opção que não atenda em nada a um determinado objetivo deverá receber peso zero. A maioria das outras opções vai receber pesos intermediários entre 10 e zero, dependendo de até que ponto satisfaz o objetivo da solução.
Principais obstáculos para uma solução de problema eficaz
Antes que você escolha e implemente uma solução alternativa, considere os obstáculos comuns que podem confundir a solução eficaz do problema. Alguns desses obstáculos têm sua origem no ser humano, ao passo que outros têm a ver com a própria natureza da solução do problema.
Obstáculos que fazem parte do ser humano
Alguns dos erros relacionados com a solução de problemas estão profundamente arraigados na natureza humana.
Confiança exagerada. Veja abaixo como uma confiança exagerada pode minar a qualidade da solução de problemas:
Achar que sabemos algo que não sabemos.
Já que sabemos essas coisas, não questionamos e nem fazemos qualquer análise.
Quando qualquer uma dessas coisas que sabemos se tornar parte do processo de solução do problema, teremos poucas chances de fazer a melhor escolha.
Viés cognitivo. Geralmente, quando tomamos decisões, ao reunirmos e processarmos informações usamos atalhos mentais inconscientes, chamados de heurísticos de julgamentos. Usamos os heurísticos quando
Não dispomos de todas as informações de que precisamos para solucionar o problema
A situação é bem complexa ou ambígua
Nosso tempo é bem limitado para que possamos descobrir uma solução.
Os heurísticos de julgamento desenvolveram-se entre os seres humanos porque estes têm a tendência de funcionar bem - pelo menos a maior parte do tempo. Um preconceito cognitivo é um exemplo de como se pode aplicar erroneamente um heurístico de julgamento.
Apresentamos a seguir as descrições dos preconceitos que mais comumente afetam a solução de um problema.
O viés da disponibilidade. Você consegue se lembrar de algo relacionado ao seu problema atual, dependendo de quão vívido e memorável ele seja, e não com base na precisão, na relevância ou na probabilidade real.
O viés da confirmação. Você busca evidências comprovadoras em vez de buscar informações que possam contradizer as evidências ou, pelo menos, lançar alguma dúvida sobre elas.
O viés da âncora. Sem se aperceber disso, você aceita dados e evidências que tendem a conduzi-lo a uma solução que se adapta à solução original temporária que, provavelmente, tenha descoberto. Você fica preso a essa descoberta inicial, mesmo que ela esteja muito distante do alvo.
O viés da representatividade. Ao classificar ou categorizar uma pessoa, um objeto ou um evento, você usa informações limitadas e, então, impõe todas as características da classificação ou da categoria sobre a pessoa, o objeto ou o evento. Em outras palavras, você avalia a possibilidade da ocorrência de um evento pela similaridade dele com os seus estereótipos de eventos similares.
O viés da estrutura. Você toma uma decisão com base no modo como estruturou ou elaborou a decisão a ser tomada. Dizer que o lançamento de um novo produto tem uma em dez chances de ser bem-sucedido ou 90% de possibilidade de fracasso é dizer a mesma coisa. Não obstante, as duas premissas constituem duas estruturas bem diferentes, o que implica que sua decisão poderá diferir, dependendo da estrutura que você escolher.
Pensamento otimista. Se você for igual à maioria, terá a tendência de ser otimista. Você acredita que a probabilidade de ocorrerem eventos agradáveis é muito maior do que a de ocorrerem eventos desagradáveis. No entanto, para que sua escolha da solução de um problema seja a melhor possível, é imprescindível que leve em consideração os resultados negativos.
Praticamente, é impossível que alguém consiga eliminar completamente os vieses de sua tomada de decisão. Porém, estarmos atentos à nossa tendência de ser pré-inclinados a algo poderá nos ajudar, e muito, a evitar ou a minimizar seu efeito negativo na solução de problemas.
Aumento progressivo do comprometimento. Quando, irracionalmente, nos apegamos a uma solução, uma escolha ou um proceder ficou cada vez mais comprometido. O velho ditado que diz isso é o mesmo que salgar carne podre tem a ver com o aumento progressivo do comprometimento.
Tanto organizações quanto indivíduos demonstram ter essa tendência. Queremos a solução que escolhemos, de modo que tentamos de tudo para torná-la a mais acertada.
Um exemplo desse tipo de progressão ocorre quando dois participantes de um leilão estão decididos a comprar uma determinada peça de arte, de modo que ambos ficam o tempo todo aumentando seus lances muito além do valor real da peça.
Obstáculos que fazem parte do processo de solução de problemas.
A outra categoria de obstáculos tem a ver com a própria natureza da ação de solucionar problemas. Boa parte dos problemas pode ser categorizada como
  • Incerteza
  • Ambigüidade
  • Conflito
Incerteza. A incerteza surge quando não computamos as probabilidades associadas aos eventos, ações ou soluções, ou quando se torna impossível determinar essas probabilidades. Em casos assim, temos a tendência de agir como se os fatores considerados prováveis fossem, de fato, certos de ocorrer.
Considere uma empresa que está planejando construir um segundo centro de distribuição. O primeiro, construído há 70 anos, fica localizado no coração da cidade. O projeto prevê a construção do segundo centro em uma próspera área suburbana de Grasville. Os funcionários da empresa que fazem parte da equipe de construção estão preocupados com a reação da Câmara de Vereadores, que poderá vetar a construção, em virtude do trânsito de grandes caminhões que começariam a transitar nas pacatas ruas daquele bairro. Porém, eles não têm condição de determinar as probabilidades de uma reação adversa porque nunca um prédio dessas proporções foi construído em Grassville. De modo que a decisão é prosseguir com o planejado. Na verdade, eles já eliminaram a incerteza quanto a se Câmara vai ou não se opor.
Ambigüidade. A ambigüidade existe quando não se conhecem os fatores relevantes a uma decisão. Ela é diferente da incerteza, porque reconhecemos os fatores quando estamos incertos - apenas não podemos determinar as probabilidades daqueles fatores. No exemplo dado acima, a ambigüidade existiria se a equipe de construção nem sequer imaginasse a possibilidade de a Câmara se opor à construção.
Conflito. O conflito pode ocorrer em todos os estágios da solução de um problema, quer em base individual ou dentro de um grupo. Geralmente, as soluções alternativas entram em conflito entre si. Por exemplo, uma determinada solução para um problema poderá provavelmente gerar ganhos a curtíssimo prazo que, com o passar do tempo, acabam desaparecendo, ao passo que uma outra solução poderá indicar menores ganhos a curto prazo, porém ganhos maiores à medida que o tempo passa.
Quer o obstáculo tenha sua origem na natureza humana ou nos processos da solução do problema, a chave para evitá-lo é a percepção.
Examine, cuidadosamente, seus processos de tomada de decisão.
Aprenda a distinguir entre o uso apropriado e o inapropriado dos heurísticos.
Verifique, atentamente, o potencial de conflito das soluções alternativas.
Dê destaque às áreas de incerteza e tente avaliar sua probabilidade.

Implementando, monitorando e ajustando sua solução
Se há um estágio do processo de solução de problemas que se compara, em termos de perigo, à má definição do problema, este é o da implementação. E isso é compreensível, pois ficamos tão aliviados por termos identificado a melhor solução que nos esquecemos de dar atenção à implementação da solução!
Entretanto, você pode evitar esse erro dando os três passos seguintes, juntamente com as soluções que você gerou:
  • Implementar
  • Monitorar
  • Ajustar

Implementando a solução
Implementar quer dizer executar as mudanças que vão efetivar a solução. Isso pode envolver a instalação de novos equipamentos, a mudança de procedimentos, a atribuição aos membros da equipe de novas ou diferentes responsabilidades ou qualquer combinação destas ou de outras medidas.
Pode parecer estranho definir a implementação como um passo. Seu raciocínio pode ser: "Claro que você implementa uma solução. Você teve todo esse trabalho para chegar a uma solução!”

Porém, pense em todos os estudos bem-intencionados e nos relatórios das equipes que acabam acumulando poeira nas prateleiras dos gerentes. (Será que você teria uns dois desses em seu escritório?) Pense naquele portão eletrônico que você comprou para sua garagem, mas que nunca foi instalado, ou pense naquela esteira que você comprou e que nunca foi usada.
Certifique-se de nunca considerar como concluída a tarefa de solucionar um problema, até que sua solução tenha sido colocada em prática. Para que você consiga implementar uma solução, terá de elaborar um plano de ação que contenha os objetivos e as responsabilidades individuais nitidamente descritas e que estabeleça a estrutura de tempo e os prazos.
Veja também Gerenciando Projetos: Conceitos Essenciais.
Monitorando a solução
Na fase de monitoramento, o desempenho real da solução que está sendo implementada é mensurado em comparação com o desempenho que foi previsto quando da avaliação e escolha da solução. Em outras palavras, a solução está provando ser tão eficaz quanto se esperava?
Provavelmente você monitora as soluções para a maioria dos problemas sem pensar muito nisso. Se a solução que você encontrou para aumentar o número de funcionários no turno da noite for pagar 10% a mais para o trabalho noturno, você monitora a solução verificando se existem mais pessoas que estão dispostas a trabalhar à noite.
Quando os problemas ou as soluções são complexos ou quando envolvem custos ou tempo significativos, ferramentas como o Diagrama de Pareto de antes e depois podem ajudá-lo a determinar até que ponto uma solução está sendo eficaz.
O Diagrama de Pareto de antes e depois mostra, ao mesmo tempo, de maneira quantitativa, os efeitos de um problema e sua solução. Cada um dos efeitos de um problema, como o percentual de rejeição em uma linha de produção, é mostrado lado a lado com os efeitos de uma solução, na mesma escala de medidas numéricas. Essa forma de monitoramento pode, de forma concisa e assertiva, indicar até que ponto uma solução está tendo sucesso em resolver o problema.

Ajustando a solução

É pouco provável que qualquer solução, não importa quão boa seja, vá funcionar sem os necessários ajustes. Se nada mais acontecer, pelo menos as condições mudam com o tempo. De modo que serão necessários ajustes ocasionais, desde uma sintonia fina até correções por completo.
O que dizer se uma solução que você implementou não funcionar de acordo com as expectativas? Na maioria das vezes, alterações de curso poderão ser feitas. Elas podem envolver simples adaptações da solução implementada. Por exemplo, resolver um problema de segurança pela adoção de cartões de identificação com códigos de barra pode ser uma boa escolha, mas você pode descobrir mais tarde que vai precisar de um leitor ótico nos acessos de entrada e saída da sua empresa.
Algumas vezes você também pode descobrir que a alternativa de solução que escolheu simplesmente não funcionou. Neste caso, você precisará repassar o processo de solução de problemas:
Certifique-se de ter definido corretamente o problema. Você obteve qualquer informação recente que o leve a pensar que o problema é diferente daquilo que originalmente você imaginava?
Ocorreu qualquer alteração nos objetivos da solução? Você obteve alguma informação de que não dispunha antes? Talvez seu CEO tenha anunciado uma mudança estratégica que acrescente algo aos seus objetivos ou que os modifique. Talvez você perceba que um objetivo devesse receber um peso maior, ao passo que um outro devesse receber um peso menor.
Você ficou sabendo ou poderia fazer uma idéia de uma solução alternativa que não foi considerada anteriormente? Ou será que você assumiu uma perspectiva diferente que está fazendo com que reavalie os dados ou o feedback que recebe já por algum tempo? Se assim for, isso, certamente, terá algum impacto na sua avaliação.
Repasse mais uma vez seu processo de avaliação, preferivelmente sem ter de rever os resultados de sua avaliação anterior. Ao adquirir experiência quanto a implementar sua primeira escolha de uma opção, é bem provável que mude de opinião no que diz respeito a até que ponto algumas de suas opções irão atender a alguns de seus objetivos.
Depois que você avaliar cada uma das opções, no sentido de quais seriam suas expectativas relacionadas ao desempenho esperado de cada uma delas, no que tange a cada objetivo, dê uma olhada nos resultados de sua primeira avaliação. Onde você perceber que existem discrepâncias entre a primeira e a segunda avaliação, decida qual das duas está mais focada no alvo, à luz daquilo que é de seu conhecimento atual.
O processo envolvido para o exame de sua tomada de decisão com o propósito de expor e corrigir os modelos mentais falsos é conhecido como aprendizagem de double-loop. Em adição ao ciclo de feedback regular – planeje, faça, verifique, aja –, a aprendizagem double-loop incorpora um segundo ciclo no qual os próprios modelos mentais são analisados. Monitorar e ajustar a solução escolhida não é simplesmente uma questão de descobrir o que houve de errado – você também terá de verificar por que houve algo de errado e corrigir o processo. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O gerenciamento de projetos

O gerenciamento de projetos como processo
O gerenciamento de projetos é a supervisão de um projeto do início ao fim.
Para que seu projeto seja bem-sucedido, você precisa transformar aquilo que aparece como vago conceito na mente da administração em um programa mensurável e sujeito à prestação de contas, que não apenas aplique uma vasta gama de conhecimentos, habilidades e recursos, mas que também satisfaça as necessidades organizacionais e seja concluído de acordo com o orçamento e o prazo.
O gerenciamento de projetos constitui alocação, utilização e acompanhamento de recursos para satisfazer as necessidades de um projeto específico, em um prazo determinado. Isso requer ter sob absoluto controle questões envolvendo pessoal, qualidade, orçamento e comunicação. O gerenciamento adequado de projetos pode garantir:
Rápido desenvolvimento de fontes de informação
Uso eficiente e eficaz dos recursos
Definições e proporções relevantes do sucesso
Alguns exemplos nos quais o gerenciamento de projetos é usado:
·         Projeto de um carro
·         Desenvolvimento de um novo produto
·         Realização de uma campanha política
O gerenciamento de projetos é o processo por meio do qual a empresa faz com que as coisas aconteçam. 
O ciclo de vida do projeto
Um projeto é um conjunto de atividades inter-relacionadas que, normalmente, envolve um grupo de pessoas trabalhando juntas em uma tarefa contínua, por um período definido, e com um objetivo em comum. Projetar um novo carro é uma tarefa que requer a ação de um grupo de pessoas que colaboram no projeto, na construção, nos testes e nas modificações. O projeto acaba quando o novo carro entra na linha de produção, ao passo que a responsabilidade pela produção do carro é assumida por um departamento ou por uma unidade de negócios.
O ciclo de vida de um projeto típico se compõe de quatro fases:
1.      Planejamento
2.      Alocação
3.      Implementação
4.      Encerramento
As tarefas e as atividades principais de cada fase têm certa quantidade de superposição. Por exemplo, a fase de planejamento freqüentemente começa com valores estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto. 

Planejamento

Descubra o projeto real
Mesmo se você for incumbido de um projeto, com responsabilidades e expectativas bem explícitas, ainda assim vale a pena ter a certeza de que está se preparando para resolver o problema real ou para atender à demanda principal. As expectativas podem estar claras, mas, ainda assim, não chegar ao âmago da questão.
Embora a alta gerência possa ter comunicado claramente seus pressupostos e expectativas, pode ser que o âmago da questão ainda não tenha sido atingido. Avaliar as expectativas da alta gerência com ferramentas como o Gráfico de Gantt dá uma visão exata do que sua equipe de projeto pode realizar e quando fazê-lo. Além disso, encontrar um funcionário do alto-escalão, que vai ser fonte de apoio tanto para você
objetivo em comum. Projetar um novo carro é uma tarefa que requer a ação de um grupo de pessoas que colaboram no projeto, na construção, nos testes e nas modificações. O projeto acaba quando o novo carro entra na linha de produção, ao passo que a responsabilidade pela produção do carro é assumida por um departamento ou por uma unidade de negócios.
quanto para seu projeto, aumenta sua credibilidade perante sua equipe, especialmente quando os membros perceberem que o trabalho duro que estão fazendo está sendo reconhecido pela alta gerência.
Avalie as necessidades
Por exemplo, digamos que alguém lhe pediu para desenvolver um novo sistema de banco de dados e de entrada de dados. Em resposta à sua pergunta Por que estamos fazendo isso?, você poderá ter respostas do tipo Não conseguimos acessar os dados na velocidade que desejamos, e Eu tenho de pesquisar quatro relatórios diferentes para compilar uma atualização da atividade recente de meus clientes. Essas respostas descrevem sintomas, e não problemas básicos ou necessidades. Você precisa fazer perguntas mais básicas, como: De que tipo de dados você precisa? O que você vai fazer com isso? A menos que saiba as respostas a essas perguntas básicas, você corre o risco de desperdiçar tempo e dinheiro projetando um sistema que ou é muito simplista ou muito complicado - ou, então, um sistema que não atenda às principais demandas dos funcionários.
Apresentamos, a seguir, algumas perguntas que podem ajudá-lo a descobrir a questão real do núcleo de seu projeto:
Qual são as necessidades reais ou o propósito do que estamos tentando fazer?
O que levou as pessoas a achar que isso era um problema que exigia uma solução?
Quem tem interesse na solução ou no resultado?
Quais são as diferenças entre as diversas metas das partes interessadas no projeto?
Que critérios serão usados para que este projeto possa ser considerado um sucesso?
Identifique quem são os stakeholders
Um stakeholders é qualquer pessoa que tenha direitos ou interesses diretos no resultado de seu projeto. Colaboradores, clientes, gerentes e o pessoal da área financeira todos são stakeholders. Eles são as pessoas que julgarão o sucesso ou o fracasso do projeto. Para identificar todos os stakeholders em um projeto, considere:
Que funções ou pessoas seriam afetadas pelas atividades ou pelos resultados do projeto

As tarefas e as atividades principais de cada fase têm certa quantidade de superposição. Por exemplo, a fase de planejamento freqüentemente começa com valores estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto. 
Quem contribui com recursos - pessoas, espaço, tempo, ferramentas e dinheiro - para o projeto.
Assim que você tiver identificado os stakeholders, peça-lhes que definam com exatidão o que significa para eles o sucesso do projeto. (Em determinadas situações é importante pedir-lhes que registrem por escrito o que eles esperam do projeto e com o que estão dispostos a contribuir.) Uma vez que os interesses dos stakeholders variam, é provável que suas definições também sejam diferentes. Durante essa fase, uma de suas tarefas críticas é converter as expectativas dos stakeholders em um conjunto coerente e gerenciável de objetivos do projeto.
Previna-se contra a tendência de "abraçar o mundo". Ao descobrir o que cada um dos stakeholders considera como sucesso do projeto, tenha cuidado para não se comprometer demais. Não se deixe levar pela tentativa de resolver problemas - até mesmo aqueles que são legítimos ou urgentes, com os quais sua empresa precisa lidar - que ultrapassem os limites de seu projeto. Ao longo do projeto, você tem de estar atento quanto à tendência de "abraçar o mundo", que significa ceder, inadvertidamente, à pressão do momento para fazer mais do que foi planejado originalmente. Por exemplo, um projeto que tem como foco a construção de um automóvel com um eficiente sistema de escape não deve se concentrar na tentativa de desenvolver faróis poderosos. Assim, esteja atento, especialmente quando estiver estabelecendo uma relação com seus stakeholders. Lembre-se de que é correto mudar os objetivos do projeto durante sua execução, mas só faça isso com os olhos bem abertos, e não de forma impensada - e somente depois de ter certeza de que seus stakeholders estão dispostos a aceitar as mudanças.
Estabeleça seus objetivos.
É neste ponto que você começa a definir seu projeto. O sucesso do projeto dependerá de até que ponto você conseguirá atingir seus objetivos. Quanto mais explicitamente você esclarecer seus objetivos no início, tanto menos discordância haverá no final quanto a se você os atingiu ou não. No entanto, durante a fase de planejamento muita coisa está ainda em andamento. Prepare-se para revisar seus objetivos à medida que colhe informações a respeito do que precisa alcançar.
s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.
 Ao planejar um projeto e definir seus objetivos, existem diferentes aspectos que devem ser considerados:
1.      Qualidade – identificar padrões de qualidade relevantes ao projeto, determinando como mensurá-los e satisfazê-los.
2.      Organização – identificar as funções, as tarefas e os relacionamentos afetos ao projeto, bem como designar as pessoas certas que vão participar da sua execução.
3.      Comunicação – determinar as necessidades de informação dos stakeholders e como eles vão obtê-la.
que seus stakeholders estão dispostos a aceitar as mudanças.
4.      Risco – determinar os riscos que podem afetar o projeto e avaliar as possíveis respostas a eles. 

Estabeleça seus objetivos.
É neste ponto que você começa a definir seu projeto. O sucesso do projeto dependerá de até que ponto você conseguirá atingir seus objetivos. Quanto mais explicitamente você esclarecer seus objetivos no início, tanto menos discordância haverá no final quanto a se você os atingiu ou não. No entanto, durante a fase de planejamento muita coisa está ainda em andamento. Prepare-se para revisar seus objetivos à medida que colhe informações a respeito do que precisa alcançar.
s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.
1.  Qualidade – identificar padrões de qualidade relevantes ao projeto, determinando como mensurá-los e satisfazê-los.

2.      Organização – identificar as funções, as tarefas e os relacionamentos afetos ao projeto, bem como designar as pessoas certas que vão participar da sua execução.
3.      Comunicação – determinar as necessidades de informação dos stakeholders e como eles vão obtê-la.
que seus stakeholders estão dispostos a aceitar as mudanças.
Estabeleça seus objetivos.
É neste ponto que você começa a definir seu projeto. O sucesso do projeto dependerá de até que ponto você conseguirá atingir seus objetivos. Quanto mais explicitamente você esclarecer seus objetivos no início, tanto menos discordância haverá no final quanto a se você os atingiu ou não. No entanto, durante a fase de planejamento muita coisa está ainda em andamento. Prepare-se para revisar seus objetivos à medida que colhe informações a respeito do que precisa alcançar.
s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.

Alocação
Formando sua equipe
A fase de alocação tem início com uma avaliação das habilidades que o projeto requer. Essa avaliação é um resultado direto de seu trabalho na Estrutura de Divisão de Trabalho, durante a fase de planejamento, na qual você desenvolveu sua melhor estimativa para as tarefas e atividades necessárias. Em função dessa avaliação, sua equipe atual talvez não tenha algumas dessas habilidades que constituem pré-requisitos. Assim sendo, talvez você tenha de recrutar as pessoas que as têm. Prepare-se para lutar pelas pessoas certas - funcionários temporários ou funcionários da própria organização - que têm as habilidades adicionais de que o projeto necessita.

Atribuindo tarefas
Liste todas as pessoas que são partes da equipe do projeto e, em seguida, as habilidades necessárias. Verifique as listas, faça as pessoas falarem sobre suas próprias habilidades e, durante a discussão, permita que o grupo atribua tarefas. Ou, caso você já tenha trabalhado anteriormente com essas pessoas e as conheça suficientemente bem, faça você mesmo a divisão de tarefas.
Proceder dessa forma com uma equipe permite que cada membro saiba quais são as habilidades dos outros membros. Além disso, se alguém se confrontar com um problema e não tiver as habilidades necessárias para lidar com ele, o grupo poderá verificar quem dentre eles tem essas habilidades.
Definindo a programação
Mesmo que pudéssemos ter o prazer de dizer Com os recursos que temos, o projeto ocupará tal tempo, a realidade é que a maioria dos projetos tem datas pré-definidas para início e fim. Por exemplo, embora você tenha planejado começar imediatamente, as pessoas ou certos materiais podem não estar prontos nas próximas duas semanas. No entanto, os stakeholders querem ou precisam que o projeto seja concluído num prazo definido. Programar é o problema clássico de todos os projetos e também o tipo de problema que todo gerente de projeto tem de estar apto a resolver.
Elaborando o orçamento
Um orçamento é a conversão de planos estratégicos em quantias mensuráveis, que expressam os recursos necessários e os ganhos previstos durante determinado período. É o esboço ou plano de ação para o projeto.
Um orçamento não é somente uma lista de todos os custos para executar o projeto, mas é também uma demonstração de que os benefícios do projeto justificam seus custos.
A primeira pergunta a fazer ao criar um orçamento é Quanto realmente será gasto para executar o projeto? Para levantar os custos de um projeto, subdivida-o nas seguintes categorias:
Pessoal. Esta é quase sempre a maior parte de seu orçamento e inclui os funcionários permanentes e temporários.
Viagem. Todos já estão no local de trabalho ou terão de ser transportados para um outro local?
Treinamento. Todos sabem usar todo o equipamento? O treinamento será no local do projeto ou envolverá despesas de viagem?
Suprimentos. Além dos computadores habituais, canetas, papéis, software, será necessário qualquer equipamento específico ou incomum?
Espaço. As pessoas têm de ser removidas dos espaços que ocupam atualmente? Que área será necessária e a que custo?
Pesquisa. Você terá de adquirir pesquisas feitas sobre o assunto de que trata o projeto?
Qualidade. Quanto vai custar testar a qualidade do projeto ou do produto do projeto?
Uma vez que os números aproximados dessas categorias-padrão tenham sido lançados no orçamento, considere as seguintes variáveis, freqüentemente negligenciadas, mas que podem afetar o orçamento:
Após a conclusão do projeto, haverá ainda custos remanescentes com pessoas ou manutenção? Se você estiver mudando uma nova divisão para um novo local, não só precisará pagar pela construção e pelo aluguel, como também terá de arcar com as despesas de manutenção do novo local. ody> s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.


Implementação
Monitorando e controlando mudanças
À medida que o projeto avança, você poderá se ver pressionado a mudar seu custo, prazo e objetivo. A mudança não deve ser necessariamente abraçada ou rejeitada, mas deve ser reconhecida, e então ser acomodada ou evitada, dependendo do que for melhor para o projeto. Certifique-se de que, quando os stakeholders solicitarem alguma mudança no projeto, eles sejam informados de como elas aumentarão o custo, o prazo e/ou a qualidade. Certifique-se de que todos os stakeholders estejam a par de todas as mudanças.
Você vai precisar de um sistema para monitorar e controlar o projeto o máximo possível. Qualquer sistema de controle de projeto deve ser capaz de:
Focar no que é importante. Você terá de estar constantemente perguntando-se: O que é importante para a empresa? O que estamos tentando fazer? Quais são as partes do projeto mais importantes e que devem ser rastreadas e controladas? Que pontos essenciais devem ser controlados?
Permitir ação corretiva. Seu sistema de controle deve dar ênfase à resposta. Se o controle de dados não ativa uma resposta, seu sistema é inútil. Ele tem de usar a informação para iniciar uma ação corretiva; caso contrário, o que você está fazendo é monitorar, e não exercer controle. No entanto, tenha muito cuidado para que o controle não o leve ao micro gerenciamento ou ao excesso de respostas.
Enfatizar respostas a tempo. Você precisa receber informações de maneira razoavelmente rápida, para que suas respostas tragam algum benefício. A melhor hipótese é conseguir informações em uma base de tempo real. Entretanto, na maioria dos casos, atualizações semanais serão suficientes. s seguintes variáveis, freqüentemente negligenciadas, mas que podem afetar o orçamento:
Após a conclusão do projeto, haverá ainda custos remanescentes com pessoas ou manutenção? Se você estiver mudando uma nova divisão para um novo local, não só precisará pagar pela construção e pelo aluguel, como também terá de arcar com as despesas de manutenção do novo local. ody> s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.
Relatando o progresso
Relatar o progresso do projeto aos stakeholders é uma parte crítica do trabalho do gerente de projeto. O melhor modo de fazer isso é entrar em acordo, no início do projeto, sobre a freqüência das atualizações. À medida que o projeto avança, consulte os stakeholders para ver se há a necessidade de gerar maior ou menor número de relatórios de progresso.
Estabelecer um estreito canal de comunicação com os stakeholders também é crucial. Compreenda que estas são pessoas que vão querer atualizações contínuas, relatórios sobre a situação e o andamento do projeto. Conhecer as expectativas delas, fazer trade-offs entre elas para elaborar um escopo factível e mantê-las continuamente informadas são elementos vitais para alcançar os objetivos do seu projeto.
Previna-se contra a tendência de subestimar ou esconder os problemas à medida que surgem. Se isso acontecer e os problemas exercerem um impacto significativo no projeto (aos olhos dos stakeholders), seu problema será duas vezes maior do que seria se tivesse alertado, desde o começo, os stakeholders sobre a dificuldade.
Controle de Qualidade
A garantia de qualidade exerce um papel crucial ao assegurar o sucesso de qualquer projeto. Embora possa parecer uma boa idéia apressar a verificação da qualidade para ter certeza de que os prazos serão cumpridos, é mais dispendioso reparar problemas depois que eles acontecem do que enfrentar e resolver problemas antes que eles fujam ao controle.
Ao determinar padrões de qualidade, leve em consideração assuntos como a política de qualidade da organização, as necessidades dos stakeholders, o escopo do projeto e quaisquer regulamentos ou regras externos. Uma vez definidas essas métricas, o produto final pode ser examinado de diferente formas: inspeções detalhadas, checklists e modelos estatísticos são algumas ferramentas para o controle de qualidade. Com base em métricas previamente definidas, o produto final pode ser aceito ou encaminhado para ser refeito.
i-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR; mso-bidi-language:AR-SA'>Após a conclusão do projeto, haverá ainda custos remanescentes com pessoas ou manutenção? Se você estiver mudando uma nova divisão para um novo local, não só precisará pagar pela construção e pelo aluguel, como também terá de arcar com as despesas de manutenção do novo local. ody> s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.
 
Encerramento

A fase final no ciclo de vida de um projeto é a fase de encerramento, na qual você e sua equipe completam o trabalho e avaliam o projeto. Será vantajoso, neste momento, que os membros da equipe exponham seus questionamentos, a fim de que possam usufruir, plenamente, os benefícios das lições aprendidas.
Avaliando o desempenho
Na melhor das hipóteses, as avaliações de projeto seriam conduzidas por uma pessoa independente que pudesse avaliar a informação de forma objetiva. Mesmo se um auditor independente não estiver disponível, a avaliação deve ser feita com o espírito de aprender, em vez de assumir uma atitude de crítica e culpa. Se as pessoas acharem que serão punidas devido aos problemas, a tendência será escondê-los.
Um relatório de auditoria deve conter, no mínimo, o seguinte:
Estado atual do projeto.
Estado futuro. O que acontecerá ao projeto, agora que foi concluído?
Estado das tarefas críticas. Qual é a condição atual das tarefas remanescentes que contêm alto nível de risco técnico ou que estão sendo executadas por fornecedores externos ou terceirizados, sobre os quais o gerente do projeto tem apenas controle limitado?
Avaliação de risco. Identifique quaisquer riscos que possam apresentar um potencial de perda financeira, de fracasso do projeto ou outros prejuízos.
Informações relevantes para outros projetos. Destaque qualquer lição que possa ser aplicada a outro projeto em andamento ou que esteja sendo planejado.
Limitações da auditoria. Liste quaisquer fatores que possam limitar a validade da auditoria: suposições que poderiam ser mudadas, informação suspeita ou que esteja faltando. Inclua observações sobre qualquer pessoa que deixou de ser prestativa ao dar informações para a auditoria.
modelos estatísticos são algumas ferramentas para o controle de qualidade. Com base em métricas previamente definidas, o produto final pode ser aceito ou encaminhado para ser refeito.
i-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR; mso-bidi-language:AR-SA'>Após a conclusão do projeto, haverá ainda custos remanescentes com pessoas ou manutenção? Se você estiver mudando uma nova divisão para um novo local, não só precisará pagar pela construção e pelo aluguel, como também terá de arcar com as despesas de manutenção do novo local. ody> s estimados para o orçamento e com uma data prevista de conclusão do projeto. Se você entrar na fase de alocação e começar a preencher os detalhes do plano do projeto, você vai querer alterar essas estimativas de orçamento e programação com valores muito mais específicos. De modo que você irá rever algumas das atividades da fase de planejamento fazendo as perguntas de modo mais detalhado. Superposições semelhantes irão ocorrer em outras fases do projeto.